Quero primeiro dizer-te que quando me vires novamente e se assim a tua demoníaca parte desejar dois braços em Ti, pede-me sem timidez ou chama-me para longe de olhares inertes e abraçar-te-ei, com a força de mil titãs, empunhando tridentes luminosos forjados a lágrimas de quem vive sem rede, a quem te quiser fazer mal [não falo do físico].
Perdoa-me o seguinte, à muitos anos, talvez séculos, ensinaram-me que para amar alguém é preciso acima de tudo gostar da companhia, é sem dúvida nunca estando perto do teu ser térreo que digo com banda sonora escolhida a dedo, Hoje vi-te e agradaste-me,Hoje li-te e apaixonei-me pelas palavras muitas perdidas, amanhã, apaixonar-me-ei a sério, no futuro, amar-te-ei, e como a música grita.. I'll love you till the end, são poderes que ganhei em duelos celestes. E agora faço Jús deles, com deleite por quem merece um simples abraço. [a apalpadela para confirmar que não estás armada de simbiose múltiplas.]
Completamente embriagado com o teu ser delirante e suspiro de uma noite eterna. Agora é a mim que me doí os ossos e as pálpebras imortais de sabor a sal. Hoje mais que ontem, serei muito menos que um amanhã fugidio. Li-te e ébrio fiquei.
Hoje eu faço a fotossíntese de uma fotografia em tons de pastel por Ti, tu limita-te a sorrir.
Perdoa-me não comentar os devaneios, mas hoje não me senti à altura, amanhã os degraus serão mais curtos, leves como penas de asa de anjo.
Beijo Meu
Du'Art